sábado, 13 de fevereiro de 2010

Não sei nº32

Pertenço ao meu vazio
A quem devo mil presenças
Saio de mim
Para me encontrar só…

Quedo-me nas paisagens sempre tuas
Sonhadas em parcelas que não encaixam.
Desenho sentidos soltos nas ruas
Por palavras perdidas que os “eus” rebaixam.


Guardo em mim misantropias
Na esperança de criar
Caminhos de luzes vazias
Que me consigam conservar


Regresso a filosofias passadas
Chego a casa para o eterno retorno,
Rogo piedade às vidas usadas
Que me perdem no abandono

Sem comentários: