quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

È hoje

Ia sendo, podia ser, foi, já não é...abandonaste-me e contigo levaste aquele Eu...não devia ser mas foi.Adeus,até um dia, até nunca.sê o que fores, o que quiseres, o que puderes ser...somos todos melhores sem pesos e sem amarras...talvez mas as tempestades afundam aqueles que derivam sem rumo...há sol no horizonte e ele traz um novo dia...pelo menos para quem ficou em terra.fiquei no fundo, longe do tempo que passa, alheado do real que devorou a imaginação, afogado em sonhos do que ia sendo, do que podia ser, do que foi, do que já não é e agora nunca será...
As palavras e as promessas eram hoje um futuro promissor, formas definidas vistas do céu de onde tudo parece mais claro e belo...de perto me abandonaste por uma ideia só tua de liberdade. Aqueles momentos que ficam para aquela história não escrita, agarram se a mim, maliciosamente cravados em parte incerta.
A paixão transformou se ,nas garras da solidão, em algo vazio e desprovido de sentido.
Fica a saudade do que ia sendo, do que podia ser, do que foi...

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