" Nunca amamos alguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um
conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
As relações entre uma alma e outra, através de coisas tão incertas e divergentes como as
palavras comuns e os gestos que se empreendem, são matéria de estranha complexidade. No
próprio ato em que nos conhecemos, nos desconhecemos. Dizem os dois «amo-te» ou pensam-no
e sentem-no por troca, e cada um quer dizer uma ideia diferente, uma vida diferente, até,
porventura, uma cor ou um aroma diferente, na soma abstracta de impressões que constitui a
actividade da alma."
"É de compreender que sobretudo nos cansamos. Viver é não pensar."
conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
As relações entre uma alma e outra, através de coisas tão incertas e divergentes como as
palavras comuns e os gestos que se empreendem, são matéria de estranha complexidade. No
próprio ato em que nos conhecemos, nos desconhecemos. Dizem os dois «amo-te» ou pensam-no
e sentem-no por troca, e cada um quer dizer uma ideia diferente, uma vida diferente, até,
porventura, uma cor ou um aroma diferente, na soma abstracta de impressões que constitui a
actividade da alma."
"É de compreender que sobretudo nos cansamos. Viver é não pensar."
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