terça-feira, 8 de setembro de 2009

Devaneios de noites de nevoeiro

Resultado de uma noite de nevoeiro seguida de manhã de aguaceiros...


Escrevo no fim da preserverança,
Memórias de um efémero presente
Que não cessa de quebrar
a luz ao fundo do trilho...

Rua da profundidade...
Os caminhos desapareceram-me da alma...

O meu campo observa cores
De estigmas capazes de fazer naufragar
O céu em noites fugazes...

Gritos mudos ecoam
Incessantemente desse céu...

Céu de escassas esperanças,
De resplandescência...
Perece a meus pés...

Sentido?-Qual sentido?
Profundo?- Quem disse?
Delírios tristes de um gato vadio...
Ou serão?...

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