Ia sendo, podia ser, foi, já não é...abandonaste-me e contigo levaste aquele Eu...não devia ser mas foi.Adeus,até um dia, até nunca.sê o que fores, o que quiseres, o que puderes ser...somos todos melhores sem pesos e sem amarras...talvez mas as tempestades afundam aqueles que derivam sem rumo...há sol no horizonte e ele traz um novo dia...pelo menos para quem ficou em terra.fiquei no fundo, longe do tempo que passa, alheado do real que devorou a imaginação, afogado em sonhos do que ia sendo, do que podia ser, do que foi, do que já não é e agora nunca será...
As palavras e as promessas eram hoje um futuro promissor, formas definidas vistas do céu de onde tudo parece mais claro e belo...de perto me abandonaste por uma ideia só tua de liberdade. Aqueles momentos que ficam para aquela história não escrita, agarram se a mim, maliciosamente cravados em parte incerta.
A paixão transformou se ,nas garras da solidão, em algo vazio e desprovido de sentido.
Fica a saudade do que ia sendo, do que podia ser, do que foi...
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Fernando Pessoa
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Fernando Pessoa
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
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