Com isto vos deixo por uns tempos...Boas "férias" para todos...See u around...
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Pensamento
"O panorama mais amplo mostra-nos a dor e o tédio como os dois inimigos da felicidade humana. Observe-se ainda: à medida que conseguimos afastar-nos de um, mais nos aproximamos do outro, e vice-versa; de modo que a nossa vida, na realidade, expõe uma oscilação mais forte ou mais fraca entre ambos. Isso origina-se do facto de eles se encontrarem reciprocamente num antagonismo duplo, ou seja, um antagonismo exterior ou oubjectivo, e outro interior e subjectivo. De facto, exteriormente, a necessidade e a privação geram a dor; em contrapartida, a segurança e a abundância geram o tédio. Em conformidade com isso, vemos a classe inferior do povo numa luta constante contra a necessidade, portanto contra a dor; o mundo rico e aristocrático, pelo contrário, numa luta persistente, muitas vezes realmente desesperada contra o tédio. O antagonismo interior ou subjectivo entre ambos os sofrimentos baseia-se no facto de que, em cada indivíduo, a susceptibilidade para um encontra-se em proporção inversa à susceptibilidade para o outro, já que ela é determinada pela medida das suas forças espirituais. Com efeito, a obtusidade do espírito está, em geral, associada à da sensação e à ausência da excitabilidade, qualidades que tornam o indivíduo menos susceptível às dores e aflições de qualquer tipo e intensidade. Por outro lado, dessa mesma obtusidade espiritual resulta aquela vacuidade interior estampada num sem-número de rostos, que se trai por uma atenção sempre activa, dada a todos os acontecimentos do mundo exterior, mesmo os mais ínfimos. Tal vacuidade é a verdadeira fonte do tédio e leva sempre a ansiar por estímulos exteriores, para colocar o espírito e a mente em movimento mediante qualquer meio.
Sendo assim, na escolha de tais meios, essa vacuidade não é fastidiosa, como atestam a mesquinhez das distracções às quais as pessoas recorrem, o tipo de sociabilidade e conversação que procuram, bem como o grande número de ociosos e curiosos. É principalmente dessa vacuidade interior que se origina a busca por reuniões, distracções, divertimentos e luxo de todo o tipo, busca que conduz tantas pessoas à dissipação e depois à miséria. Nada preserva tanto desse desvio quanto a riqueza interior, a riqueza do espírito. Pois esta, quanto mais se aproxima da eminência, menos espaço deixa para o tédio. A actividade inesgotável dos pensamentos, o seu jogo sempre renovado diante dos diversos fenómenos do mundo interior e exterior, a força e o impulso para combinações sempre variadas com eles, colocam a cabela eminente, descontados os momentos de cansaço, totalmente além do alcance do tédio. Mas, por outro lado, a inteligência intensificada tem por condição imediata uma sensibilidade elevada, e por raiz uma maior veemência da vontade, portanto da passionalidade. Da união daquela com estas resulta, então, uma intensidade muito maior de todos os afectos e uma sensibilidade elevada em face das dores espirituais e mesmo físicas, bem como uma impaciência maior diante de qualquer obstáculo, ou até de simples incómodos."
sábado, 16 de agosto de 2008
Placebo - Running Up That Hill
Se eu pudesse ter palavras para descrever este vídeo...
It doesn't hurt me.
You wanna feel how it feels?
You wanna know, know that it doesn't hurt me?
You wanna hear about the deal I'm making?
You *be running up that hill*
You and me *be running up that hill*
And if I only could,
Make a deal with God,
And get him to swap our places,
Be running up that road,
Be running up that hill,
Be running up that building.
If I only could, oh...
You don't want to hurt me,
But see how deep the bullet lies.
Unaware that I'm tearing you asunder.
There is thunder in our hearts, baby.
So much hate for the ones we love?
Tell me, we both matter, don't we?
You, *be running up that hill*
You and me, *be running up that hill*
You and me won't be unhappy.
And if I only could,
Make a deal with God,
And get him to swap our places,
Be running up that road,
Be running up that hill,
Be running up that building,
If I only could, oh...
'C'mon, baby, c'mon, c'mon, darling,
Let me steal this moment from you now.
C'mon, angel, c'mon, c'mon, darling,
Let's exchange the experience, oh...'
And if I only could,
Make a deal with God,
And get him to swap our places,
Be running up that road,
Be running up that hill,
With no problems.
Hotel persona feat. Brian Molko - Modern kids
Modern kids future freaks
Following media beats
Everything is on the screen
Can’t find a space
The computer erased your heart
We are modern kids
Living through a screen
No need to scour the streets
Your father is out drinking while
Your mother is home
Reading the bible
And you are on your own
Go ahead let your sun shine
You’ve got to do it your own way
Run away don’t hesitate
Run away go run away go run away
Tenement kids flying on e
Pretending they don’t give a shit
Dancing for something to be
So out of place
The computer erased their hearts
We are modern kids
Living through a screen
Grabbing today because tomorrow
Is too far away and you are alone
Go ahead let your sun shine
You’ve got to do it your own way
Run away don’t hesitate
Run away go run away
They’re gonna get you
Not gonna let you go
They’re gonna mess you up
Not gonna let you be yourself
They’re gonna tell you
Try to persuade you
They’re always fucking with your head
Run Away …
Go ahead let your sun shine
You’ve got to do it your own way
Run away don’t hesitate
Run away go run away
Run away …
Grabbing today because tomorrow is too far away
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Citação
Volto à mesma questão?... é de preferir a dor ou o Vazio? Segundo Este autor a vida é expiação pela própria vontade de existir...Enfim..